A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) fixou em 13,55% o índice máximo de reajuste a ser aplicado aos planos de saúde médico-hospitalares individuais/familiares contratados a partir de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei nº 9.656/98.
A metodologia utilizada pela ANS para calcular o índice máximo de reajuste dos planos individuais é a mesma desde 2001 e leva em consideração a média dos percentuais de reajuste aplicados pelas operadoras aos planos coletivos com mais de 30 beneficiários.
O índice máximo de reajuste autorizado pela ANS pode ser aplicado somente a partir da data de aniversário de cada contrato. É permitida a cobrança de valor retroativo em tantos quanto forem os meses de defasagem entre a aplicação e a data de aniversário.
O reajuste autorizado pela Agência para o período afetará de 8,6 milhões de beneficiários, o que representa 17% do total de consumidores de planos de assistência médica no Brasil. Em primeiro momento podemos concluir que o reajuste é excessivo, por estar acima da inflação oficial divulgada pelo governo em 2014, que foi 6,41% de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, fornecido através do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, porém, ao observarmos melhor o segmento especifico de planos de saúde, constatamos, que há mais de 10 anos os custos das Operadoras de planos de saúde sobem aproximadamente o dobro do IPCA. Para melhor analisarmos este segmento é necessário examinar a Variação de Custos Médico Hospitalares – VCMH, índice disponibilizado através do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar – IESS, que em Março de 2014 esteve em 18,24%. O crescimento dos custos dentro da Unimed Assis durante o exercício passado, estiveram em 17%, ou seja, abaixo da média do mercado, porém, acima do índice de reajuste autorizado pela ANS.
“É importante ressaltar que mesmo diante desse cenário econômico-financeiro conturbado a Unimed Assis vem se consolidando junto ao mercado de Operadoras de saúde, ano passado fomos consideradas pela ANS a melhor Operadora de Saúde do Estado de São Paulo”, declara Fred Isse, analista de Regulação em Saúde Suplementar da Unimed Assis.